Não quero te amar
Te laçar
Infernizar
Quero sim
Te fazer delirar
Perder o juízo
Enlouquecer precipitar-se pelos ares
Em devaneios
E aterrizar
Em meu ventre louco
Sedento
Voraz
E me permitir
Te guiar por cavernas, odores
Ventanias
Crinas e relinchos
Como potranca
Ser escrava
Garanhão
Te perfurar a medula
louca, tesa
E então te deixar para sempre
Inválido
A meus pés
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
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